O Realizador, Frank Coraci (que dirigiu Sandler em "The Waterboy") usa uma estratégia visual inteligente para mostrar o vício de Michael em relação ao controlo remoto que lhe dá poderes ilimitados. O argumento de Steve Koren and Mark O'Keefe, coloca todos os motivos para que Michael se vê forçado a usar o comando de modo a mudar a sua vida enquanto salta as partes desagradáveis e insignificantes.

O problema, e é um sério problema, é que a piada fácil está lá para trazer a comédia à cena e é irrelevante para o material. Cães a pinar, tamanho do pénis, peidos na cara, chutos nos tomates e nomes Árabes. Basicamente tudo o que se espera numa comédia com Adam Sandler.

Ironicamente, Michael é um dos papéis mais restringidos de Sandler, aproximando-se dos personagens de "Anger Management" e "50 First Dates" do que do idiota de "Happy Gilmore" e "Billy Madison." E Sandler - que mostrou em "Punch-Drunk Love," que pode ser um actor versátil e com graça - tem aqui uma oportunidade para se emocionar, quando o filme passa de comédia para um surpreendente drama familiar.