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Tuesday, 11 April 2006
Da última vez que vimos a "Pocahontas", ela estava numa aventura infantil da "Disney" sobre a sua vida. Terrence Malick- o realizador de "The New World" - aponta para algo mais poético e visual usando a narrativa mais fiel aos factos. Este filme é lindo de se ver.
"The new word" é enganoso, porque leva-nos a acreditar que vai ser sobre a luta dos colonizadores Europeus a estabelecerem-se na América de 1600.
Embora isso faça parte da narrativa, não é a maior parte. Isto é na verdade a história de "Pocahontas" (Q'Orianka Kilcher), a princesa nativa Americana que ajudou os exploradores da Virginia, apaixonou-se pelo capitão John Smith (Colin Farrell), Foi exilada pelo seu pai, e tornou-se esposa do tabaquista John Rolfe (Christian Bale). O filme conta dois tipos de histórias diferentes: a jovem paixão de "pocahontas" com o corajoso-mas-não digno de confiança Smith, e a sua relação mais maduras com o estável e apaixonado Rolfe.
Tudo isto ocorre tendo como plano de fundo a relação instável que existe entre a tribo de "naturais" e os exploradores Ingleses. "The new world" mistura de poesia e prosa eficaz. Tem o poder de cativar. A banda sonora ambiental , com os sons de um mundo livre ,é também efectiva. Infelizmente, Terrence Malick escolheu colocar monólogs internos (pensamentos) de Smith, Pocahontas e Rolfe. Não só estes monólogos são fracos no ponto da escrita, como prejudicam o fluir do filme. Tudo dito neles é exprimido pelos actores atavés de expressões faciais, gestos e acções. Não considero isto um erro mínimo, acho até que é um impedimento gingantesco no apreciar do filme.
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