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Thursday, 11 May 2006
Existe uma altura em que destemido se torna estúpido. Mission vai para além da fórmula apresentada na série original e no 1º filme com tanto empenho e brio que é melhor não pensarmos muito sobre isso. Como é que preferem a vossa destruição louca? O grande filme de 1996 realizado por Brian de Palma que iniciou a franchise, o balett em camera lenta do John Woo em 2000 ou esta tentativa de rush, speeds e acção desenfreada?
A questão é se os espectadores irão aceitar esta missão, talvez estejam saturados das parvoices do Tom Cruise (Cientologia, Parto Silencioso, comer a placenta) . Mas com o buraco de 6 anos entre o segundo filme e este M:I-3 não há dúvida que cresceu uma fomeca entre os comedores de pipocas para este tipo de filme. Esteja ele a saltar na Oprah ou a explodir pontes, Cruise traz uma hiper sensibilidade a Ethan Hunt que o torna humano mas não tanto. reparem na maneira robótica como Ethan corre. A hipótese de ver Phillip Seymor Hoffman saído do Oscar no seu primeiro filme de acção pode também atrair nova gente à "franchise" O actor cria um super vilão da série.
O ritmo incansável, completado com tempo limite, deixa pouco espaço para a razão. Por isso a história é mais incoerente depois de cada explosão. Mas a acção não é má. Na realidade é muito boa, por partes torna-se boa demais( eles fazem de tudo: entram e saem do vaticano em 10 minutos) . Os diálogos entre Ethan e Jules, a sua namorada são muito "cheesy" e não dão nada de novo à história. É frase batida seguida de frase batida. Seguimos com um vilão com "screentime" limitado, infelizmente. Tem todo o potêncial para se tornar no Lex Luthor de Ethan Hunt. e depois temos o final à comédia romântica.
Pronto pronto. Eu vejo o 4 (Claro que vejo.)
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