Pois é pessoal, A Catherine Tramell (Sharon Stone) está de volta 14 anos depois de ter andado a espicaçar o ppl com um picador de gelo.
Neste filme temos diferenças em relação ao primeiro. Passamos de São francisco para londres. É uma mudança mais elegante e charmosa, ou será?

A miss Tramell está de novo envolvida em polémica. Depois de se mudar para Londres, é novamente a suspeita num caso de homicidio. Desta vez, a morte de um futebolista. O DR Michael Glass (David Morrissey) é nomeado para o caso pela Scotland Yard, mas é claro que se vai envolver numa relação sexo/sexo com a Miss Tramell.

E foi assim que hoje fui ver esta fabulosa sequela (Não posso ser mais sarcástico).
Sério candidato a pior filme do ano, este "Instinto Fatal 2" podia estar a referir-se ao instinto que os produtores tiveram de fazer o filme.
Ele para já, não começou com o pé direito. O primeiro filme explica-se a ele próprio, não há necessidade de voltar a passar pelo mesmo e até nisso, isto falha.

É que nem se pode chamar de "mais do mesmo". Teve uma estreia muito acidentada no Box-Office. Estreou em 10º lugar lucrando apenas 2 milhões de dóllars, deduzo que saia da bilheteira americana com 5 milhões e pouco. Na Europa já lucrou 10 milhões.
O filme não é sexy, nem o tenta ser. As cenas de sexo são enfadonhas e nada originais, Sharon Stone não repete a sexy Catherine Trammel do primeiro Filme.

Limita-se a uma data de "one liners" que já não dão tusa a ninguém. Nós - muito sinceramente - não torçemos por nenhum dos personagens, queremos apenas que as cenas passem para ver se as próximas valem alguma coisa. Lá para o final, torna-se simplesmente implausível. Toda a história é fraca, os plots, os twists? - se é que os há - são muito maus. Não dá para aquecer nem arrefecer. O filme, Francamente ficou com um aspecto muito "Camp".

Agora só falta começarem a fazer o "Instinto Fatal" directamente para video com todas aquelas qualidades duvidosas que adoramos.
Tenho pena pela Miss Stone, de quem eu gosto muito, e gostava que tivesse um papel que a fizesse brilhar, e não desaparecer para o anonimato.