Não é fácil explicar um filme de três horas em 10 linhas, mas vamos a isso...
A maior parte dos filmes sobre artistas (pintores, compositores, autores, etc.) tendem em ser aborrecidos e sem inspiração, tornando o assunto do filme menos interessante. "Amadeus" é uma excepção. Na verdade penso que seja o melhor filme alguma vez feito sobre o processo de criação e o criador. Ao não fazer o filme "biopic" habitual, o realizador Milos Forman e o argumentista Peter Shaffer fizeram um retrato íncrivel de Wolfang Amadeus Mozart, cheio de pormenores, drama e uma banda sonora poderosissíma. "Amadeus" merce todos os oito óscares que ganhou em 1985.

"Amadeus" cobre os últimos 10 anos da vida de Mozart, Que passou maior parte do tempo em Vienna. ,O filme mostra os triunfos e falhanços do compositor pelos olhos de Salieri, o compositor da corte do Imperador Joseph II (Jeffrey Jones). "Amadeus"começa com um envelhecido Salieri, confinado num asilo para "whackos" depois da sua tentaviva de suicidio, oferecendo a sua confissão a um padre. a sua história serve de narrativa do filme.

Para quem aquela, que a meu ver é a representação de uma vida, F. Murray Abraham levou para casa o óscar de Melhor Actor Principal. Ele interpreta Salieri, não como o vilão tradicional, mas como uma figura trágica consumida por culpa, ciúme e a crença de que DEUS o abandonou. O desempenho de Tom Hulce (Amadeus) é mais "overacting", mas isso é por intenção e nessecidade. Mozart é suposto ser "larger than life", uma grande e Bizarra figura. Hulce representa-o como um criança grande - um adolescente no corpo de um homem que tem tanta falta de capacidades sociais como talento infinito em música. depois temos a risada de Mozart, que Hulce faz soar a espontânea todas as vezes que a dá.