Se Lucky Number Slevin fosse tão bom como é inteligente, tinhamos um grande filme. Um filme hiperactivo, estiloso com vingança e identidades trocadas, decorre num mundo muito à parte. Quando o filme termina, sabemos que vimos algo, mas ficamos a pensar o quê, ou mais importante, porquê. É como ver um con artist mais interessado no golpe do que no lucro.
Não há nada menos cool do que continuamente procurar coolness. E uma década depois de Tarantino, Os Suspeitos do Costume, Ocean´s Eleven etc. O Calculativo Lucky Number Slevin aparece como alguém que entrou no clube cool à socapa.
Com toda a presunção e violência gratuita, este filme de identidades trocadas desenrola-se como uma sucessão de eventos que resultam num final cheio de twists fáceis e exagerados.
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