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Thursday, 15 June 2006
O maior horror em White Noise é que não há horror para falar. No lugar dos sustos, somos bombardeados com drama de má qualidade. Má pseudo ciência, uma história que não faz sentido nenhum, e uma sensação de aborrecimento que irá pôr o espectador menos entusiasta a dormir. Também não gosto do fim, mas este filme não tem um final de verdade.
Algures enterrado no meio do som, está o potêncial para um drama sobre um homem obcecado, que não consegue superar a morte da sua esposa. Ou um filme de terror sobre demónios que conseguem entrar neste mundo através das portas que abrimos para o mundo deles. No entanto White Noise, passeia bizarramente por ambas as possibilidades, oferecendo pouco entertenimento para os fãs de ambos os géneros.
Os fãs do terror vão aborrecer-se de morte. Na verdade, tirando dois sustos tipo "boo" não há nada de terror até aos últimos 10 minutos. Quem gosta de Drama, vai ter aqui momentos dramáticos tipo telenovela da T.V.I. . Como resultado, o filme raramente faz sentido. A premissa de Jonathan a tentar contactar com a sua falecida mulher é posta de parte quando ele se torna num herói a tentar que coisas más aconteçam. Sabe-se lá como, ele começa a ver pessoas vivas em perigo sob forma de estática no écran da T.V, que vai levar a confictos com fantasmas maus num climax espectacularmente desprovido de... Tudo.
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