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Cronenberg usa metáforas visuais para representar o conflito visceral entre o sentimento e a sensação, mente e corpo, as imagens mostradas em Videodrome são especialmente claras. quando James Woods tem um sonho a meio do filme, uma ferida nojenta abre-se no seu estômago enquanto os lábios de Debbie Harris emergem como uma bolha pulsante do seu televisor é no mínimo provocador. O fetish sexual torna-se hibrido com estimulação visual. A televisão altera a percepção do espectador, agindo como uma droga que recarrega as suas fantasias.

Max encontra cassetes piratas de um programa snuff chamado Videodrome --sem enredo, sem personagens , apenas pura violência sexual, tortura, assassínio. O que Max descobre é que Videodrome é uma transmissão que estimula um tumor no cérebro, causando alucinações bizarras. Talvez criado por alguma agência governamental, Videodrome coloca o espectador num mundo sem fronteiras.

Outro filme puro Cronenberg em que os seus personagens, sofrem autênticas mutações a nivel fisíco. Mas desta vez a transformação é no mínimo chocante. Este é um filme de 1983, mas para mim, continua tão à frente como se fosse feito hoje.
Tu estás mesmo lá, David.

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