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Venho aqui falar da série que revolucionou a televisão em Portugal e tomou de assalto as audiências do nosso País. Estou a falar da obra prima, "Floribella".
"Floribella" é uma série da S.I.C que como todas as séries de culto, demorou a conquistar o público até se tornar num nome conhecido na casa de toda a gente. Muitas coisas tornam "Floribella" num marco da nossa televisão. Em primeiro lugar felicito Francisco Penim e Teresa Guilherme por terem apostado nesta série que a meu ver está lá em cima com as séries "Lost" e "24" em termos de qualidade.

"Floribella" é arrojada logo de ínicio. Não optou pelo formato tradicional das séries americanas e descartou a pelicula e o digital para filmar em vídeo. Só aí mostrou mais coragem e audácia que todas as séries a serem exibidas pelo mundo fora. Outra característica desta série é de ser exibida todos os dias, enquanto as séries restantes apenas são exibidas uma vez por semana. E tem mais, por dia é exibida três vezes, coisa que os senhores americanos nunca se lembraram de fazer.

Mas se há algo que todas as séries devem ter para ser interessantes, esse algo é a história e "Floribella" tem das histórias mais originais já vistas em televisão. Não há lá nada de irmãos separados à nascença ou de alguém vir vingar-se por o terem humilhado quando era mais novo.
A premissa desta série - quem me dera algum dia ter esta imaginação para escrever - consiste na personagem principal, Floribella, uma rapariga pobre que vai trabalhar para casa de um homem rico e apaixona-se por ele (até dá arrepios, como é que esta gente não criou o Lost).
A cena do baile de máscaras em que floribella beija o patrão e estão ambos mascarados e não sabem quem são respectivamente dá-me um aperto no coração, nunca na minha vida me teria lembrado de uma cena dessas. Puro momento de culto.

Em relação às personagens, apenas tenho elogios a dar. São criadas na perfeição em termos complexos e emocionais. Somos também apresentados a personagens que nunca vimos em televisão, a começar com Floribella que é a rapariga pobre que vai cuidar dos filhos do patrão rico. O patrão, perfeitamente desempenhado por um actor de 20 e poucos anos e que parece ter mais de 35. A mulher que gosta do patrão de Floribella e que vai fazer de tudo para impedir que a empregada conquiste o seu amor. A lufada de ar fresco vem da governanta com sotaque. Isso levantou-me do chão, originalidade total, se alguma vez vi uma.

Os valores de produção de Floribella rivalizam e devo de admitir, causam inveja a muitos. Desde os decors em estúdio, as cores berrantes até à iluminação total sem se preocuparem em fazer sombras e profundidade. Pura arte. Nada daqueles maneirismos americanos.

E para finalizar este ode à melhor série portuguesa de sempre quero apenas referir que mostra muito deste país quando uma série como esta é exibida em horário nobre a seguir a um telejornal mostrando que este é um país jovem, com uma população adolescente superior à envelhecida que só vê programas de qualidade. Por isso é exibida a seguir a um programa de informação, e podem ficar acordados até às 22h a verem a sua série favorita. As más línguas iram dizer que as pessoas adultas estão a ver uma série cujo alvo demográfico é dos 5 aos 15 anos, ficando a parecer que tinhamos completos adultos a verem séries infantis mostrando que possuíam um Q.I tão alto como o das crianças.
Mas isso era se não estivessemos a falar de Portugal.
Continua assim país, continua assim S.I.C e continua assim "Floribella" e pode ser que um dia pessoas como eu possam fazer parte do teu universo fantástico e original

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